dividindo-me o mais que puder...
Dei uma pequena fugida do trabalho. Desviei o telefone para o móvel, esperei que o relogio apontasse 12.15h... e lá fui... pernas para que te quero que a B. sai ás 12.30H.
Estacionei, deparei-me com a minha mãe. A avó confessou-me de manhã que tb anda "apertada", que parece uma barata tonta á espera que a sua B. venha, que a faz sentir tão bem... aquelas palavras caíram-me mt bem, não é que eu já não soubesse, mas eu adoro ouvir. Claro, que ao vê-la, começei logo a rezar. Tinha-lhe dito para ficar em casa. Que não queria que a B. a visse, nem primeiro do que eu, nem ao mesmo tempo. Já que ía lá, era para fazê-la sentir que a mãe volta. Disse-me logo para eu não me preocupar que não ía comigo, mas "afinal de contas o que é que ficava a fazer em casa!!!"
Entrei, fui directo à sala, com os corações aos pulos (sim são muitos, um enorme pela B.) Bati no vidro, nada... não se ouvia com o som da música, voltei a bater... nada... dirigi-me à porta, bati , entrei e exclamei um grande OLÁ!
A B. reconheceu a voz, mas não me via, estava tapada por um colega. Quando me viu, levantou-se repentinamente, soltou um sorriso... parou, bateu-se. Deu uma palmada na cara dela... e eu estendi-lhe os braços dizendo para não fazer isso e para vir à sua mãe linda.
Dei-lhe muitos beijinhos, muito abraço, ainda dançei com ela e muitos apertos. A b. sorria, sorria como há três semanas que não sorria daquela maneira, um sorriso de orelha a orelha. Encheu-me o coração.
A b. hoje portou-se lindamente, fartou-se de dançar. Será que vai ser sempre assim. quem me dera. sempre que puder , hei-de ir... as 12.50 já estava novamente no escritório.
1 Comments:
Que reencontro lindo.
Era tão bom que a nossa legislação realmente defendesse a maternidade em vez de a disfarçar...
Beijocas
Enviar um comentário
<< Home